quinta-feira, 24 de junho de 2010

A escolha da TV para o Brasil – o segredo continua


Estávamos falando sobre o processo de escolha das qualidades que uma TV Philips precisa para ser adaptada para os consumidores brasileiros. Falamos na questão das cores, que muitas vezes possuem sutis diferenças totalmente perceptíveis em determinados mercados – a questão do tom de pele, por exemplo. Principalmente se você tiver uma Philips Ambilight. Mas o processo não é tão simples e abrange diversos outros aspectos.

A imagem é um deles. Quanto maior ela for em termos de polegadas, mais perceptível é o movimento e possíveis distorções são muito visíveis. A Philips, aqui no Brasil, analisa e monitora o sinal e a transmissão de imagens e realiza testes nos seus modelos.

Participação que conta

Este processo facilita também o desenvolvimento do próprio mercado. Com esses testes, quando há uma inconsistência com algum aparelho da Philips, o material é enviado aos técnicos do Centro de pesquisas da empresa. que vão identificar se os ajustes devem ser feitos. “O objetivo é adaptar, sempre que possível, as tecnologias ao perfil do consumidor brasileiro”, comenta Marcelo Natali, engenheiro e gerente da Área Técnica de TV e Áudio e Vídeo da Philips.

Para se ter uma ideia do quão complexo o teste de validação pode ser, leva-se, em conta, quatro itens (qualidade de nitidez, de movimento, realidade das cores e contraste) em um único aparelho. Depois da primeira avaliação, o técnico faz suas considerações. A equipe de engenharia e software faz os ajustes e o equipamento volta novamente para análise. Isso é feito quantas vezes for necessário. Este processo pode levar semanas com todos os ajustes.

Natali conta também que esses testes são realizados em cada formato de aparelho. Isto significa que eles acontecem separadamente com TVs de todas as polegadas disponíveis. Depois de aprovar uma Ambilight de 42", por exemplo, é preciso testar também a de 56", a de 32" e assim por diante.

Ah, outra coisa. Não são apenas esses quatro itens avaliados. Técnicos e especialistas também realizam uma série de testes de segurança, do material usado para a produção das telas, dos controles, entre todos os componentes de uma TV. Em paralelo, outros times de especialistas viajam para os demais centros para avaliar a qualidade do plástico e dos demais componentes. São bem rigorosos avaliando a possibilidade dos componentes transferirem calor para outras partes da televisão. Segundo Natali, a Philips foi a primeira a utilizar uma série de normas técnicas europeias de segurança que foram seguidas posteriormente por vários outros países.

Por que contamos tudo isso a vocês? Além de ser muito interessante, foi uma oportunidade que a Philips encontrou para mostrar, mais uma vez, como seus consumidores são importantes.

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